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Escrever para curar: como usar a escrita terapêutica no seu dia a dia

Escrever para curar: como usar a escrita terapêutica no seu dia a dia

 

Vivemos em tempos de pressa.  A mente corre, o corpo cansa e a saúde mental, muitas vezes, fica de lado. Nesse turbilhão, a escrita terapêutica surge como um espaço silencioso em que as palavras se tornam abrigo, espelho e cura.

 

Escrever não é apenas registrar fatos; é sentir, traduzir e libertar. Quando colocamos no papel o que nos atinge, transformamos o que é dor em palavras, o que é confusão em clareza, o que é peso em leveza. A escrita terapêutica é isso: um diálogo íntimo conosco, sem julgamentos e sem máscaras.

 

5 passos para uma escrita terapêutica:

Escrever para curar: como usar a escrita terapêutica no seu dia a dia

1. Escreva para se ouvir

Quantas vezes você realmente se escutou? Escrever é uma forma de dar voz aos pensamentos que se escondem no silêncio. Pegue um caderno, escolha um momento tranquilo e comece. Não se preocupe com ortografia ou estilo, preocupe-se em ser honesto. Escreva o que sente, mesmo que não saiba por quê. A clareza vem com o tempo.

 

2. Transforme o caos em palavras

Quando as emoções parecem um emaranhado impossível de entender, escrevê-las ajuda a dar forma ao que está confuso. Raiva, tristeza, medo, amor,  tudo pode ser traduzido em palavras. E, uma vez escritas, essas emoções perdem parte do poder de nos sufocar.

 

3. Releia com gentileza

Depois de escrever, volte ao texto com o olhar de quem acolhe, não de quem critica. Você está lendo um retrato do seu momento, não uma obra literária. Observe o que se repete, o que dói, o que ainda precisa de voz. A releitura é parte essencial do processo de cura.

 

4. Escreva cartas

Essa é uma das práticas mais libertadoras. Escreva cartas para pessoas, situações ou versões suas do passado. Diga o que ficou engasgado, o que nunca foi dito. Depois, se desejar, queime o papel. O importante é permitir que as palavras saiam de dentro.

 

5. Não busque respostas

Não escreva esperando soluções mágicas. Às vezes, a escrita apenas abre espaço para o sentir, e isso já é cura. Estar presente na própria dor, na própria história, é o primeiro passo para transformá-la.

 

Cada palavra escrita é uma ponte entre o que sentimos e o que somos capazes de compreender. Quando escrevemos com o coração, começamos a costurar as partes que a vida rasgou.

No fim, a grande lição da escrita terapêutica seja esta: curar não é apagar o que doeu, mas aprender a contar a própria história com mais ternura.

 
 
 

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